terça-feira, 3 de março de 2009

Charles Augustin Coulomb





Charles Augustin de Coulomb nasceu em 14 de junho de 1736, na cidade de Angoulêeme, França. Se mudou para Paris na juventude e lá estudou nos colégio das Quatros Nações e no colégio Real.
Em 1758, Charles Augustin deixou Paris para ir juntar-se ao pai em Montpellier. Deste conseguiu autorização para alistar-se na Arma de Engenharia. Sua carreira militar encerrou-se com a nomeação para subtenente da École cle Métiers, em 1760; no ano seguinte, terminou o curso de engenharia, mas foi na área da física que ele se destacou, começou a se ocupar com pesquisas científicas. Desses estudos nasceram em 1773 às bases da teoria da resistência dos materiais e, seis anos mais tarde, alguns trabalhos sobre o atrito, mas foi na área de eletricidade e magnetismo que ele deu suas maiores contribuições, publicando 7 tratados sobre eletricidade e magnetismo. Experimentador genial e rigoroso, em 1777 criou a balança de torção para determinar a força exercida entre duas cargas elétricas, que acabou gerando a famosa Lei de Coulomb.
A Lei de Coulomb basicamente nos diz que o módulo da força entre duas cargas elétricas puntiformes (q1 e q2) é diretamente proporcional ao produto dos valores absolutos (módulos) das duas cargas e inversamente proporcional ao quadrado da distância r entre eles. Esta força pode ser atrativa ou repulsiva dependendo do sinal das cargas. É atrativa se as cargas tiverem sinais opostos. É repulsiva se as cargas tiverem o mesmo sinal. Ele definiu a força elétrica com a seguinte equação:





Foi em 1785 que Coulomb apresentou à Academia Real de Ciências três memórias: as duas primeiras falam justamente sobre as forças elétricas de atração e repulsão que o permitiram verificar que a lei de atração universal de Newton também se aplicava a eletricidade, já a terceira fala sobre a dispersão elétrica. A formulação de Coulomb a respeito dessa dispersão continha uma lei - "a perda de eletricidade por parte de um corpo é proporcional à sua densidade elétrica" - nascida do seguinte raciocínio: uma molécula de ar, ao entrar em contato com um corpo eletrizado, carrega-se com carga de igual sinal, sendo portanto repelida; ao afastar-se, leva consigo a carga que roubou do corpo; esse processo repete-se em seqüência e, enquanto ocorre, o corpo perde sua carga inicial. Essa descrição dele foi aceita até surgir a teoria da ionização, já no século XIX.
Um ano depois ele fez experiências a respeito da distribuição de eletricidade em um condutor. Essas experiências junto com suas fundamentações teóricas foram comunicadas à Academia na memória de 1786. Nela, Coulomb defende que a distribuição da eletricidade na superfície de um condutor independe de sua natureza química, sendo regulada unicamente pela lei da atração e da repulsão.
As duas memórias seguintes - de 1787 e 1788 - apresentam uma solução aproximada de diversos problemas de distribuição da eletricidade em condutores e, ainda, a variação da densidade elétrica de dois condutores em contato.
Em seus últimos trabalhos (1789 -1801), dentre eles está à construção da primeira máquina eletrostática que gerava eletricidade por atrito sem a produção de corrente, Coulomb retoma o estudo do magnetismo. Consegue então definir, embora vagamente, os conceitos de imantação ou polarização magnética.
Intui também, e com bastante precisão, aquilo que, no final do século XIX, foi chamado de Ponto de Curie - temperatura acima da qual as substâncias perdem as propriedades ferromagnéticas.
Com todas estas contribuições Coulomb constituiu a base sólida da eletrostática experimental e matemática, com isso ele se tornou um dos maiores físicos da história.
Durante os últimos quatro anos da sua vida, foi inspetor geral do Ensino Público e teve um papel importante no sistema educativo da época.
Morreu no dia 23 de agosto de 1806 em Paris, França. Em sua homenagem, a unidade de carga elétrica (quantidade de eletricidade) no Sistema Internacional (SI) é chamada de coulomb (C), a qual é definida como sendo a carga elétrica que atravessa, em um segundo, uma seção transversal de um condutor percorrido por uma corrente de um ampère.



REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

pt.wikipedia.org/wiki/Charles_Augustin_de_Coulomb
br.geocities.com/saladefisica9/biografias/Coulomb.htm

www.colegiosaofrancisco.com.br/afa/charles-augustin-de-coulomb.php

Autores:
Pedro Henrique Rodrigues Miranda

Willian Souza Lima

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